Todo brasileiro deveria ter acesso a saúde básica e a educação. Sendo a educação fundamental para a formação de um cidadão, aonde ele pode experimentar conhecimentos, agregar valores e se define e expande.
A ideia retrograda de ensino da forma culta da língua distancia cada vez mais a criança e o adolescente desse conhecimento tão especial. A gramática está dentro desse cenário e sua forma de ensino, como dito anteriormente não é atraente. O aprendiz é induzido a pensar que a linguagem falada tem origem na forma culta da língua e o que falamos diferente desta forma está errado. É justamente o contrario. A partir do falado criou-se um padrão (que é interessante e ideal todos terem acesso), mas tudo que falamos novo, tudo que é criado e inventado pela linguagem é um somatório ao padrão existente. Existem tantos sotaques, tantas maneiras de dizer a mesma coisa em lugares diferentes do Brasil, que devem ser respeitados. O preconceito linguístico presente a todo momento é um ataque a novas possibilidades e cala vozes importantes.
Alguns exemplos de como o padrão mudou por conta da forma falada são as palavras “você” e “prata”. O “você” é famoso e o uso constante popular da diminuição da forma original fez com que o padrão fosse alterado. Já “prata” era no português coloquial falado “PLATA” e também pelo emprego “errado” da fala popular teve sua alteração.
Obs.: Reflexões minhas sobre a aula de Comunicação Oral e Escrita, ministrada pelo professor Clóvis, na FAMATh onde curso Educação Física.